JORNAL TRIBUNA REGIONAL

Um trágico acidente na BR-381, em João Monlevade, levou a óbito duas pessoas da cidade de Caeté (MG). Morreram na hora Silvério Nonato de Almeida, 42 anos, e Diogo Fernandes Lacerda, 20, que faleceu quando era retirado do veículo pela equipe de Serviço Voluntário de Resgate (Sevor) de João Monlevade.
O acidente aconteceu na manhã de hoje segunda-feira, 25, por volta das 08hs30 no km-360 da Rodovia.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), eles viajavam em um VW Parati placa GMU-0685 de Caeté e seguia sentido João Monlevade, quando bateu de frente com o caminhão Mercedes Bens 608 placa CEE-0518 da empresa EMBRASIL Atacadista de João Monlevade, conduzido por Geraldo Gregório Alves, 49 anos, que tentou realizar uma conversão em local proibido vindo a atingir a Parati de frente. Uma terceira pessoa José Leandro de Almeida, 70 anos, pai de uma das vítimas, foi encaminhado ao Hospital Margarida de João Monlevade pelo Sevor, em estado grave.
No local esteve também Policiais da Polícia Militar que autuou Geraldo Gregório por duplo homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Geraldo se queixava de dores pelo corpo e foi encaminhado a Hospital Margarida, onde foi examinado e após liberado, foi conduzido a 27ª Delegacia Regional da Polícia Civil da Cidade.
O perito Daniel Vasconcelos esteve no local e após a perícia liberou os corpos que foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de João Monlevade.

O Prefeito Gustavo Prandini recebeu agora a pouco em seu gabinete o gerente regional da Caixa Econômica Federal Pedro Paulo Gomes, que juntos assinaram a documentação para construção de casas através do programa do Governo Federal "Minha Casa minha Vida". De acordo com um levantamento realizado pelo SINTRAMON, em João Monlevade cerca de 400 servidores públicos municipais não possuem moradia.
Atualmente há no município um déficit habitacional girando em torno dos 7.000, isso segundo dados da Prefeitura Municipal.
A Prefeitura irá realizar um levantamento para ver o local mais apropriado para a construção dos imóveis.

Foi publicado agora a pouco no site do TRE-MG, o deferimento da ação cautelar impetrada pelos advogados de Dorinha Machado para que ela permaneça no cargo até que o caso seja transitado em julgado em todas as instâncias.De acordo com informações do Tribunal Regional de Minas Gerais (TRE) o pedido de liminar foi analisado pela juíza Mariza Porto. O documento foi protocolado às 13h37 de segunda-feira, 11, portanto, deferido exatamente com menos de 48 horas. A expectativa era de que a liminar fosse analisa ainda ontem, mas a juíza presidiu uma sessão demorada, o que contribuiu para prejudicar agilidade do caso.Dorinha, que está participando hoje da paralisação da BR 381 no Trevo de Caeté, deu uma entrevista a uma emissora de rádio da cidade. Questionada sobre seu retorno, ela disse que aguarda a Câmara ser notificada.Vereadores que já se mobilizavam para disputar a presidência terão que aguardar mais um tempo. O vereador Zé Lascado, que assumiu na segunda a vaga da vereadora Dorinha Machado, ficou pouco tempo no cargo e volta para a função de suplente até que o processo seja totalmente concluído.

O vereador José Marcos dos Santos, “Zé Lascado” (PMDB), foi empossado hoje, 11, na Câmara Municipal de João Monlevade. A reunião extraordinária ocorreu no plenário da Câmara as 15hs30. Zé Lascado assume a cadeira da vereadora e presidente do legislativo, Dorinha Machado, cassada na semana passada pela Justiça Eleitoral. A reunião que não durou mais que 15 minutos contou com um público pequeno no plenário. A reunião foi presidida pelo vereador Pastor Carlinhos, que assume a presidência da Câmara interinamente até uma nova eleição para o cargo que deverá ocorrer nos próximos dias. Zé Lascado assinou o livro de posse e fez o juramento perante o plenário, logo após, fez o uso da tribuna pela primeira vez e disse em poucas palavras: “eu não estou aqui para tirar o cargo de ninguém, só estou aqui porque a Justiça me colocou, e se for para a minha colega voltar para a casa, eu vou aceitar sem problemas”, disse o vereador. A reunião foi encerrada as 15hs48.

Devido a várias reclamações por falta de abastecimento de água e problemas com rede de esgoto, a nossa reportagem entrevistou Geraldo Amaral diretor do Departamento de Água e Esgoto (DAE), segundo ele a situação hoje não é das melhores e que se continuar da maneira que está o DAE quebra. "Se o DAE fosse uma empresa privada já tinha fechado as portas há muito tempo, nós estamos tendo um déficit de R$ 130 mil por mês" revelou.
O diretor do DAE mencionou que nunca pensou que acharia o departamento tão sucateado e sem estrutura como encontrou. "Fui diretor do DAE entre 97 a 2000, na administração do ex-prefeito Laércio Ribeiro deixamos o DAE em cima todo organizado. Após anos está tudo as traças, casas de bombas com defeitos, carros parados, e diversos problemas administrativos. É de chorar a situação hoje da autarquia que era referencia em todo Estado", criticou.
Segundo Geraldo Amaral o déficit do DAE é causado devido à taxa de isenção de água que foi crida sem menor critério. Hoje a taxa mínima de água é R$ 13, 84. Segundo dados do próprio departamento de água e esgoto, cerca de 10 mil pessoas não pagam esse valor com isso o setor deixa de arrecadar R$ 138 mil reais por mês.
"Essa lei foi criada sem o menor critério e não beneficia a população que realmente precisa. Com isso quem está pagando a conta é toda a população, porque todos nós queremos um DAE eficiente com um sistema de água moderno que atenda a todos os bairros. Para isso precisamos mudar essa situação se a lei não for alterada o DAE quebra", alertou.
Ele ainda ressaltou que já estão tendo conversas entre autarquias, Executivo e a Secretaria de Trabalho Social. "Nossa intenção é utilizar o cadastro que a Secretária de Ação Social possui e beneficiar essas pessoas com a taxa de isenção só assim estaremos fazendo justiça. Porque hoje quem não paga água é quem tem condições financeiras boas e as pessoas que não tem, paga. É necessário fazer justiça social com a taxa de isenção, da maneira que está não pode continuar", destacou.
O diretor ainda elogiou a matéria publicada no jornal Tribuna Regional, onde a população mais carente reclamou da lei de isenção. "A matéria que vocês fizeram mostrou a realidade, enquanto uma dona de casa com cinco filhos e que a renda vem do programa Bolsa Família paga uma conta de água no valor de R$ 80, 00. O patrão com boas condições não paga, isso é injustiça", disse.
Geraldo informou que a comunidade precisa aderir à causa da mudança da lei para sim o DAE voltar a ser referência na prestação de serviço. "Hoje o DAE é uma mãe para a cidade, estamos operando no vermelho, posso garantir que se a Copasa vier para João Monlevade a população vai sentir fortemente no bolso, porque a tarifa dela é mais alta que a nossa", alertou
Apesar do alerta, Geraldo não acredita na possibilidade da Copasa vir para a cidade. "Acredito que o prefeito não vai deixar isso acontecer, aqui não é bicho de sete cabeças basta saber administrar o recurso. Desde que assumimos em janeiro estamos levantando o departamento com os próprios recursos. Na gestão passada a Prefeitura precisava socorrer a autarquia", disse ele.
Geraldo Amaral por fim ressaltou que espera que ainda esse mês a lei de isenção seja mandada para a Câmara Municipal para que esta seja feita de modo que beneficie quem realmente precisa.

A "Rodovia da Morte" interrompeu mais uma vida ontem na BR-381 quilômetro 332 por volta das 5h40 em Nova Era. O funcionário público João Francisco Filho, 34 anos, seguia com o carro Fiat Uno placa HMG 2986 com mais três ocupantes que iam com destino a capital mineira, momento em que entrou na contramão em uma curva e colidiu de frente com o caminhão baú placa DJF 1350 de Machados, Minas Gerais. A batida foi tão violenta que João Francisco morreu na hora.
Os três ocupantes do carro: Tarcisio Cardoso, 47 anos, e Marcela de Oliveira, 32 anos foram socorridos em estado grave e Maria Lúcia Pacheco, 36 anos, com ferimentos leves. Todos foram encaminhados para o Hospital Margarida em João Monlevade pelo Grupo de Atendimento Voluntário de Emergência (GAVE) da cidade de Nova Era. O motorista do caminhão Sebastião dos Santos, 26 anos, que saiu de Betim com destino a Governador Valadares transportando fraudas descartáveis saiu ileso do acidente. João Francisco após perícia técnica foi levado para Instituto Médico Legal (IML), no bairro Baú em João Monlevade. Parte da pista da BR-381 ficou parada por aproximadamente duas horas. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local e coordenou o tráfego.

A vereadora Elisangela Dias "Ginha" (PMDB), fez duras críticas pela falta de compromisso do prefeito João Batista Matheus "Galo Índio" (PTB), para com a educação de Fonseca, distrito de Alvinópolis.
A reclamação foi feita durante a reunião da Câmara Municipal de Alvinópolis na ultima segunda-feira, 4.
Segundo ela a casa que abriga as crianças do Programa Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) está em situação complicada. "A casa só tem um banheiro e falta espaço para as crianças fazerem suas atividades. As professoras precisam levar as crianças para rua porque a casa não suporta", disse ela na tribuna.
Após a reunião a peeme-debista foi mais longe com suas críticas contra a administração do petebista Galo Índio dizendo que o prefeito não está tendo compromisso com a educação, porque até hoje as escolas Municipais de Alvinópolis estão com falta de material escolar. "Vários pais de alunos estão reclamando comigo que comprou material para os filhos no início do ano e que os professores estão solicitando mais materiais, pois as escolas estão em falta", relatou a parlamentar.
Elisangela Dias, que é formada em Geografia, falou ainda que até mesmo os professores estão com problemas dentro das salas de aula. "A falta de estrutura e de condições de trabalho dos nossos professores é desafiador eles mesmos estão em falta de material de trabalho, eles não denunciam com medo de perseguição por parte da administração. Onde estão os 25% para investir na educação do município? É lei tem que gastar".Denunciou a vereadora.
A parlamentar que cumpre seu primeiro mandato e ocupa a vice-presidência da Casa, se diz preocupada com o município. "Eu estou cansada de tanta politicagem nessa cidade as coisas aqui precisam caminhar, o prefeito esqueceu que a campanha política acabou em outubro agora só existe um povo agora nós queremos é ver o trabalho dele porque ele foi eleito pelo povo", questionou.
Conhecida na cidade como Ginha, ela também fez críticas ao sistema de saúde da cidade. "O prefeito fez sua campanha falando que iria mudar a saúde, já se foram cinco meses de governo as filas nos postos de saúde continuam, falta remédio básico nos postos. Que saúde é essa que ele disse que iria mudar. O povo está cansado de demagogia e de político mentiroso. A saúde continua a mesma coisa na cidade", disparou.
Ela destacou ainda que alguns políticos representantes do povo precisam parar de fazer boatos e trabalhar em prol da cidade. "Eu aposto que após a publicação desta matéria vão inventar um monte de boatos ao meu respeito, mas permaneço com a consciência tranquila porque estou fazendo meu papel, pois recebo R$1,8 mil por mês para cumprir minha função de legislar e fiscalizar o Executivo" finalizou.

O mandato da vereadora e atual presidente da Câmara Municipal de João Monlevade, Dorinha Machado foi cassado pela Justiça Eleitoral no início da noite de ontem, 07. O juiz eleitoral Evandro Canguçu Melo, que ainda analisa o processo contra o atual prefeito Gustavo Prandini e o vereador Robertinho.
Além da cassação do mandato de Dorinha Machado, o juiz Evandro Canguçu Melo ainda determinou eleições imediatas para definir um novo presidente da Câmara. Com a saída da vereadora, abre uma vaga na Câmara, que deve ser ocupada pelo ex-vereador Zé Lascado.
Dorinha Machado ainda pode recorrer da decisão do juiz eleitoral no TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Ela está em São Paulo e nossa reportagem conseguiu contato com a vereadora cassada, que disse que já entrou através de seus advogados, com uma liminar na Justiça para manter retomar seu mandato.

Após denúncias de que o ônibus da Saúde não estava levando pacientes para a capital Mineira, a nossa reportagem foi até o Pronto Atendimento (PA), para averiguar as informações e vimos que a reclamação não procedia. Segundo Mariana de Castro, gerente do PA a reivindicação é intriga da oposição, pois o ônibus sai da cidade segunda, quarta e sexta inclusive são dois transportes ao dia, com exceção da terça e quinta que conta apenas com um ônibus. "Estamos com atendimento correto e sempre humano para os pacientes", disse ela.
A acompanhante Gerusa Barcelos que leva os doentes até Belo Horizonte afirmou que o tratamento continua o mesmo e que a responsabilidade com todos os usuários do serviço é essencial. "Nosso tratamento continua, você pode entrar no ônibus que ninguém faz nenhum tipo de reclamação, nosso trabalho esta voltado ao respeito", diz a monitora. Ela informou ainda que ouviu o boato de que o ônibus não estava levando pacientes e que a Prefeitura tinha cortado o lanche. "Isso não existe nunca que iremos fazer uma coisa dessas", argumentou. Em conversa com a nossa reportagem a aposentada Carmem da Silva, 71 anos, que utiliza o transporte por mais de dois anos afirma que o serviço não mudou nada. Ela ainda destaca o atendimento oferecido pela prefeitura e ressalta: "Continua a mesma coisa até melhorou um pouco a agilidade, não tenho nada a reclamar", revelou.
O também aposentado Walter Ramos, 77 anos, disse que não tem nada de errado. "Nem parece que mudou a administração do município o serviço continua o mesmo. O atendimento da monitora é excelente", elogiou. Também Geraldo Magela, 38 anos, conta que não há o que reclamar sobre o transporte público. "Estou sendo muito bem atendido e muito bem orientado em Belo Horizonte, graças a Deus estou muito feliz", finalizou o paciente.

Estão isolados, em um alojamento de uma ONG de Belo Horizonte, sete missionários mexicanos que vieram realizar trabalho comunitário voluntário na cidade. De acordo com informações iniciais da Secretaria Municipal de Saúde, todos foram examinados e nenhum apresenta sintomas da gripe suína, doença que já matou pelo menos 152 pessoas no México. Eles vieram do México de avião, desceram no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e seguiram de ônibus para a capital mineira. Logo na chegada foram orientados a tomar as precauções necessárias para evitar um possível contágio da gripe. A secretaria não divulgou o local onde eles estão isolados, nem onde desembarcaram ou onde estava previsto o trabalho comunitário.Alarme Na avaliação da OMS, o vírus não pode mais ser contido, por isso, os governos locais devem tomar todas as precauções possíveis para evitar a propagação da doença. Na tarde de ontem, a confirmação de três casos suspeitos em Belo Horizonte, levaram pânico ao hospital das clínicas. Uma visitante que está com o pai internado lá, e não quiz se identificar, contou que a movimentação de equipes de TV, funcionários e seguranças, com máscaras circulando pelo hall de entrada, assuntaram a população.Ela disse que enquanto esperava o elevador, uma mulher que entrava com o crachá do sétimo andar - onde estão os isolados - foi discriminada. “Ninguém queria entrar no elevador com ela”, afirma. “O burburinho por causa de uma possível falta de máscaras e luvas no hospital foi grande”, conclui.
Exames
As amostras de sangue dos três pacientes que estão no Hospital das Clínicas, em Beagá, chegaram, na noite passada, na Fundação FioCruz, no Rio de Janeiro, onde será feita a análise para a comprovação da doença.A expectativa é de que um primeiro resultado saia nesta quarta à tarde. No entanto, a amostra continuará passando por uma série de processos que pode demorar até sete dias.

O casal monlevadense Nicomedes Domingues e Lidiane Alves da Silva Domin-gues, moradores do Bairro Rosário, morreram após o veículo em que viajava o VW Gol placa HAV-5160 de João Monlevade, bater na lateral de um ônibus da cidade de Belo Horiente, placa RYB-6830, que seguia em sentido contrário. O acidente ocorreu por volta das 19hs20 de domingo, 19, na BR 381, no trecho conhecido como "Corte de Pedras". Nicomedes morreu no local. A condutora do veículo Lidiane ficou gravemente ferida e foi socorrida pelo Serviço Voluntário de Resgate (Sevor) ao Hospital Margarida, mas, não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 3hs da manhã de segunda-feira, 20. O casal vinha da cidade de Caeté, tinha apenas um filho de oito anos que também estava no veículo, mas não teve ferimentos.

Farra com carro oficial da Câmara Municipal, situação complicada na área Social e para completar a delegada da Policia Civil da cidade Talita Martins Soares, enviou um relatório para os vereadores protestando contra as condições da delegacia.
Ela disse no relatório de duas páginas que falta papel higiênico no local e que ela e os funcionários usam o mesmo banheiro que os presos fazem suas necessidades.
A carta foi lida pelo vereador José Augustino Pontes (PMDB) na reunião do Legislativo.
Talita Soares informou que o imóvel esta em péssimo estado de conservação, com mofo, infiltração e que a casa possui apenas quatro cômodos, sendo o mesmo insuficiente e que no local não existe placa de identificação interna e externa.
A delegada continua o relato da falta de respeito da Prefeitura de Alvinópolis com o bem público dizendo que só existe um banheiro que ela juntamente com os inspetores e funcionários precisam dividir o sanitário com os presos.
A dificuldade não termina, ela informou na carta que a situação elétrica da casa é precária e há infiltração onde se situam as lâmpadas e, para piorar a situação a delegacia não possui nenhum extintor de incêndio.
Quanto aos bens imóveis a delegacia tem apenas um computador, outros dois queimaram com as fortes chuvas que atingiram a cidade. E ainda ressalta o pior, segundo ela parte dos bens que hoje se encontra no local pertencem aos funcionários que têm emprestado a delegacia para que não pare de funcionar.
Com martírio a delegada Talita Soares, continua dizendo que desde janeiro a Prefeitura de Alvinópolis não fornece nem materiais de escritório, dizendo que está em processo de licitação. Nem coisas imprescindíveis como papel, caneta, tinta para impressora, material de limpeza e até mesmo papel higiênico, a Prefeitura se recusa a nos ajudar.
Ela disse ainda que enfrenta problemas com as viaturas e que não dispõe de recursos para trocar o óleo e pequenos reparos nos veículos.
Ela informa que a delegacia possui os seguintes funcionários do estado: uma escrivã, uma delega e um agente da policia. Por ser Alvinópolis cidade sede da Comarca com mais de 15 mil habitantes, o efetivo é insuficiente.
Ela alerta que no ano de 2008 a Prefeitura Municipal cedia cinco funcionários sendo um para limpeza e o resto para serviço de cartório e que hoje o prefeito João Batista "Galo Índio" (PTB), libera apenas dois, sendo que um está afastado.
Ela continua sua insatisfação dizendo que uma das funcionárias que era emprestada pelo Executivo é a única identificadora da cidade e por isso a confecção de identidade esta suspensa. Com isso a população precisa ir até Dom Silvério ou João Monlevade tirar o documento.
No final da carta Talita Soares disse que espera solução para os problemas e que o maior beneficiado não é ela, mas sim a cidade de Alvinópolis.

Carro oficial da Câmara de Alvinópolis é visto com terceiros parado em porta de bar com som ligado

Alvo de críticas e perseguição por parte da imprensa e dos vereadores da oposição a secretária de Saúde Gisele Cota Domingues, abriu o jogo em entrevista exclusiva ao jornal Tribuna. Ela disse que a saúde do município continua a mesma do ex-prefeito Carlos Moreira (PTB), e o que mudou foi à imprensa que antes não falava nada e agora fala.
Com aparência cansada Gisele Domingues ainda rebateu críticas dos vereadores da oposição dizendo que ela não deveria ocupar o cargo porque a mesma não é política. "A política que os vereadores querem que eu siga é de colocar pessoas amigas deles na frente das consultas e arrume remédios e exames para eles. Porque aqui era assim antes, hoje não ocorre mais, quem vier ao local consegue as coisas como qualquer outro", disparou ela.
Gisele ainda disse que o Pronto Atendimento (PA) tem enfrentado problemas, mas muitas vezes a demora na recepção é porque o local está servindo de posto médico, "Hoje o PA está tumultuado porque nesses oito anos do antigo governo os postos de saúde nos bairros estão sem estrutura, o PSF está desestruturado. Hoje muitos casos que atendemos aqui é coisa que posto médico teria que resolver", explicou.
Gisele Domingues ressalta que a saúde básica de Monlevade está debilidade e que isso é devido à falta de estrutura física e de projetos dos postos. "Muitos postos de saúde da cidade estão em situação complicada, hoje nós não temos uma saúde preventiva, o que causa mais problemas para o PA", revelou.
Na entrevista, ela juntamente com sua equipe esta trabalhando dia e noite para que as coisas cheguem ao normal. "Posso colocar 20 médicos no PA, mas o local não tem estrutura e os números de pacientes vão triplicar porque não adianta você melhorar o PA, se os postos ficarem da maneira que estão. Hoje as pessoas procuram o PA porque o PSF se encontra com problemas, a falta de médico é no país inteiro, o que complica mais a nossa situação", enfatizou.
Ela explicou ainda que muitas críticas feitas por dois órgãos de imprensa da cidade é politicagem, porque se eles soubessem como estão às coisas não falaria tanta bobagem. "Nesses 100 dias de governo mudamos poucas coisas na área da saúde seja de modo geral ou aqui no PA, estamos seguindo o mesmo padrão que foi deixado até porque, não teria como mudar a área da saúde com tanto pouco tempo", disse ela.
A secretária criticou os vereadores que recriminam muito a saúde, mas que nenhum deles ligou para fazer uma visita para saber a real situação. "Se me ligar eu atendo com maior prazer para marcar uma visita, mas até agora a única coisa que eles fizeram, foi criticar e fazer política irresponsável, porque se estivesse ruim como estão falando eu seria a primeira a expor a situação em público", defendeu.
Ela se defendeu dos boatos de que ela estaria para pedir exoneração ao prefeito Gustavo Prandini (PV) devido tanta pressão. "Isso é mentira eu estou aqui porque acredito no meu trabalho e o prefeito me dá respaldo nas minhas ações e graças a Deus tenho muitas pessoas capacitadas ao meu lado ajudando a gerir a saúde da cidade. Isso não passa pela minha cabeça, gosto de desafios e estou trabalhando muito. Tem dia que saio de casa às 7 horas da manhã e só retorno 21h30", ressaltou.
De acordo com ela o PA muitas vezes fica cheio devido aos acompanhantes que estão internados, e quando chega um caso de urgência toda equipe se concentra na pessoa. "O cidadão precisa entender que PA é somente urgência e que se chegar uma pessoa entre a vida e a morte, alguns médicos param o recepção ao público, para dar prioridade ao caso mais grave, com isso o atendimento fica lento até que volte ao normal", explicou.
Gisele Domingues disse ainda que somente no primeiro trimestre foram atendidas 11 mil pessoas no PA, sendo 140 por dia. "Esse número é muito alto, por isso a lentidão em alguns momentos existem e esses pacientes em sua maioria são de Bela Vista, Nova Era, Rio Piracicaba e São Gonçalo. Já abrimos dois processos de licitação para contratar onze médicos, conseguimos contratar somente dois. Hoje os médicos pensam duas vezes antes de pegar um plantão devido ao risco de ter que percorrer uma rodovia todos os dias", esclareceu.
Por fim, Gisele Domingues declara que está à disposição das pessoas e que a Secretaria de Saúde está de portas abertas e que antes de qualquer crítica é preciso saber a veracidade dos fotos.